Teremos a morte inteira
Para dormir a sós
Em vida, amemos nós
Que os tempos do amor
No acaso se consomem:
Quem em sua cama se pastem
Os dois mortos de fome
A mulher e o homem
Os tempos do amor são ariscos
A domá-los quem puder
Não há nada que
Mais nos vingue da morte
Que o homem e a mulher
Extraído do livro Cantos Prenhes
domingo, 4 de março de 2007
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